Bolsa de Valores de Londres criará plataforma tradicional de negociação de ativos em blockchain

O Grupo da Bolsa de Valores de Londres (LSE) planeja criar uma plataforma baseada em blockchain que ofereça ativos financeiros tradicionais.

De acordo com uma reportagem do Financial Times, a empresa vem analisando o potencial de um local de negociação baseado em blockchain há um ano. O chefe de mercado de capitais do Grupo LSE, Murray Roos, disse que os esforços da empresa em analisar o blockchain chegaram a um ponto em que ela decidiu levar seus planos adiante.

Roos também esclareceu que não construirá nada em torno de criptomoedas. No entanto, a empresa utilizará a tecnologia blockchain para aumentar a eficiência de detenção, compra e venda de ativos tradicionais.

Segundo Roos, a ideia é usar a tecnologia digital para criar um processo “mais eficiente, mais suave, mais barato e mais transparente” para ativos tradicionais. O executivo do Grupo LSE acrescentou ainda que será regulamentado.

Roos também mencionou que o Grupo LSE esperou até que os investidores estivessem prontos e a tecnologia blockchain pública fosse boa o suficiente antes de prosseguir com o projeto. Se o plano se concretizar, Roos afirmou que o Grupo LSE seria a primeira grande bolsa de valores global a oferecer um ecossistema de ponta a ponta alimentado por blockchain para investidores.

Enquanto isso, outras infraestruturas financeiras tradicionais começaram a aceitar a ideia de integrar a tecnologia blockchain. Em 31 de agosto, a rede de mensagens bancárias SWIFT compartilhou um relatório sobre como ela pode se conectar com blockchains para resolver o problema de interoperabilidade entre várias redes blockchain.

Além das infraestruturas financeiras, uma transportadora aérea também começou a integrar tecnologias baseadas em blockchain. Em 31 de agosto, a Lufthansa Airlines lançou um programa de fidelidade de token não fungível (NFT) na rede Polygon. Os titulares de NFT terão a chance de ganhar recompensas como acesso ao lounge e upgrades de voo.

Créditos: Cointelegraph e Canva.