O País se tornou independente da Iugoslávia em 1991, após uma guerra em que morreram cerca de 20 mil pessoas, e desde julho de 2013 faz parte da União Europeia.
A Croácia se despediu de sua moeda, a kuna, para se tornar o 20º membro da zona do euro.
A Croácia adotou o Euro como moeda à meia-noite (20h de Brasília) de sábado (31) e se tornou o 27º país a integrar o Espaço Schengen, dois grandes passos para este pequeno país dos Bálcãs, que entrou na União Europeia há quase uma década.
O Espaço Schengen é uma ampla região com mais de 400 milhões de europeus que podem viajar livremente, sem controles nas fronteiras domésticas. Este espaço é integrado principalmente por países da União Europeia, além de Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.
A presidente da Comissão Europeia (braço executivo da UE), Ursula von der Leyen, viajou ao país no domingo (1º) para celebrar estes dois acontecimentos.
As entradas na zona do euro e no Espaço Schengen representam “dois objetivos estratégicos para alcançar uma maior integração na UE”, destacou na semana passada o premiê croata, o conservador Andrej Plenkovic.
“O euro trará certamente maior estabilidade e segurança econômica”
disse à AFP Ana Sabic, dirigente do banco central croata.
Diante da atual crise energética, acentuada pela guerra na Ucrânia, a economia croata sofreu em novembro com uma inflação de 13,5%, superior à média de 10% na zona do euro.
Para Sabic, todos os setores da sociedade, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, vão se beneficiar da adoção do euro, graças à redução do risco em todas as taxas de câmbio e a melhores condições para empréstimos.
O euro já está muito presente na Croácia, um país turístico, onde 80% dos depósitos bancários são nesta moeda e a maioria dos clientes internacionais de suas empresas provém de países que usam a moeda única europeia. No entanto, a população em geral teme que a mudança da moeda aumente a inflação.
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