Em fevereiro de 2022, a empresa de tecnologia Intel, com sede na Califórnia, ganhou as manchetes quando anunciou seu plano de criar “aceleradores com eficiência energética”, ou tecnologia ASIC, para contribuir com o desenvolvimento de tecnologias blockchain. No final daquele mês, na Conferência Internacional de Circuitos de Estado Sólido (ISSCC) de 2022, a empresa apresentou o Bonanza Mine BMZ1. Naquela época, o autor de Tom’s Hardware, Paul Alcorn, afirmou que a Intel também estava desenvolvendo uma segunda iteração do Bonanza Mine ASIC, conhecido como BMZ2.
Além disso, em março de 2022, foi relatado que empresas de mineração como Hive, Argo, Block e Grrid estavam comprando chips de mineração de bitcoin da Intel. Na terça-feira, o repórter de Tom’s Hardware Alcorn falou com a Intel sobre o projeto, e parece que a Intel está descontinuando sua produção de acelerador de bitcoin, também conhecido como “chips Blockscale”. Alcorn observa ainda que “nenhuma geração futura foi anunciada”. Um porta-voz da Intel declarou:
“Como priorizamos nossos investimentos em IDM 2.0, desativamos o Intel Blockscale 1000 Series ASIC enquanto continuamos a oferecer suporte a nossos clientes Blockscale.”
Além disso, o relatório de Alcorn observa que “as páginas de destino Blockscale ASIC agora estão todas inativas” e as páginas de produtos foram “limpas”. A Intel também informou ao repórter que os clientes têm até outubro de 2023 para encomendar chips, mas “as remessas terminarão em abril de 2024”. Até agora, a força dominante na indústria de manufatura ASIC tem sido a Bitmain, com poucos concorrentes. Além da Bitmain, empresas como Microbt, Canaan e Innosilicon também operam nesse espaço. Segundo relatos, a Bitmain usa chips de 5nm TSMC, enquanto a Microbt utiliza a tecnologia ASIC de 5nm da Samsung. Além disso, a Samsung está supostamente em processo de criação de chips ASIC de 3nm.
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