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Google irá desativar contas inativas nesta sexta-feira. Verifique se a sua será afetada.

A partir desta sexta-feira (1), o Google iniciará o processo de desativação de algumas contas antigas, abrangendo dados do Gmail, Google Fotos, Google Drive e todos os arquivos associados aos e-mails de usuários com contas Google inativas. Conforme a Política de Contas da empresa, consideram-se inativas aquelas contas que não foram utilizadas nos últimos dois anos, tornando-as mais suscetíveis a possíveis danos. A medida tem como objetivo reforçar a segurança dos usuários e protegê-los contra ameaças como spam, phishing e hacking. Inicialmente, a ação visa eliminar contas criadas, mas nunca utilizadas. A seguir, saiba como verificar se sua conta está inativa e compreenda as medidas para preservá-la.

Quais são os critérios para uma conta do Google ser classificada como inativa?

Conforme as diretrizes da Política de Contas do Google, uma conta é classificada como inativa quando não é utilizada ao longo dos últimos dois anos. No entanto, é importante observar que essa política se aplica exclusivamente a contas pessoais; contas vinculadas a instituições de ensino, empresas ou outras organizações não serão excluídas. É relevante destacar que, antes de proceder com a remoção de uma conta inativa, o Google enviará múltiplas notificações por e-mail, direcionadas tanto à conta Google quanto ao endereço de e-mail de recuperação, a fim de alertar o usuário sobre a iminente exclusão.

Qual é o motivo por trás da exclusão de contas inativas pelo Google?

Conforme a explicação do Google, a eliminação de contas inativas, juntamente com seus conteúdos, é uma medida destinada a resguardar os usuários contra ameaças à segurança digital. Isso ocorre devido ao fato de que perfis não utilizados apresentam maior propensão a receber spam, ser alvo de golpes de phishing ou sofrer roubo de dados, uma vez que frequentemente não seguem os padrões de segurança mais recentes. A empresa destaca que essas contas inativas não recebem supervisão, possuem senhas simples, antigas ou reutilizadas, e não contam com autenticação de dois fatores, tornando-as mais suscetíveis a fraudes e danos provocados por indivíduos mal-intencionados.

Como preservar uma conta do Google que está inativa?

Para reativar uma conta do Google que está inativa, é suficiente realizar alguma ação na plataforma, como:

  • Efetuar o login na conta;
  • Ler ou enviar um e-mail;
  • Utilizar o Google Drive;
  • Assistir a um vídeo no YouTube;
  • Baixar um aplicativo na Google Play Store;
  • Realizar uma pesquisa no Google;
  • Fazer o login com a conta do Google para acessar um aplicativo ou serviço.

Além disso, é crucial ter em mente que a atividade é avaliada individualmente para cada conta, não levando em consideração o dispositivo específico. Portanto, é possível realizar ações em qualquer aparelho conectado à Conta Google. No caso de existirem várias contas no mesmo dispositivo, é recomendável verificar se cada uma delas foi utilizada nos últimos dois anos para evitar a exclusão.

Como preservar os arquivos de uma conta do Google que está inativa?

Aqueles que buscam preservar os arquivos de uma conta do Google que está inativa antes da exclusão definitiva têm a opção de utilizar o Google Takeout. Por meio desse serviço, é viável exportar uma cópia do conteúdo da conta do Google para criar um backup ou transferi-lo para outros serviços, como OneDrive ou Dropbox. Adicionalmente, o Google Takeout concede ao usuário a capacidade de escolher quais arquivos deseja preservar, permitindo o download de todos os dados ou a seleção de informações específicas de serviços como Google Drive e Gmail.

Créditos: Google.

Clientes do Bradesco acordaram com saldos zerados ou negativos devido à problema

Clientes do banco Bradesco enfrentaram dificuldades em suas contas digitais nesta manhã de segunda-feira. Alguns usuários observaram que todo o dinheiro desapareceu de suas contas, enquanto outros mencionaram que seus saldos amanheceram negativos.

O site de monitoramento Downdetector registrou 208 reclamações de usuários do Bradesco, atingindo o pico por volta das 10h35. Cerca de 90% das queixas relatadas no site estavam relacionadas a problemas com o saldo nas contas.

Esta situação representa o primeiro desafio de imagem para o novo presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, que assumiu o cargo na semana passada.

Banco Bradesco fez nota aos clientes

Em comunicado, o Bradesco explicou que “o processamento noturno do banco não atualizou corretamente o saldo da conta corrente de um grupo reduzido de clientes e a situação deve ser regularizada em breve”. A instituição também assegurou em seu perfil oficial que está trabalhando para resolver o problema.

Uma gerente entrevistada por um veículo jornalístico disse que ocorreu um “erro sistemático”.

Dinheiro sumiu da conta, relatam usuários

Nas redes sociais, diversos relatos foram compartilhados. Um usuário no X (antigo Twitter) expressou sua surpresa: “E do nada Bradesco sumiu com meu dinheiro”. Outro usuário cobrou: “Ô Bradesco, cadê o dinheirinho que estava na minha poupança e não está mais? É pouco, mas é meu. Quero de volta”.

Um cliente identificado como Andrews compartilhou uma imagem de seu extrato zerado no aplicativo do banco, criticando a situação. Gabriel Mencarelli mostrou aos seguidores que acordou com o saldo negativado.

Créditos: OGlobo.

Brasil aprova projeto de lei que regula o uso do bitcoin como pagamento

Os legisladores brasileiros aprovaram um marco regulatório completo para o comércio e uso de moedas criptográficas no país.

Votadas na noite de terça-feira em Brasília, capital do país, as novas regras reconhecem o bitcoin como uma representação digital de valor que pode ser usada como meio de pagamento e como um ativo de investimento na nação sul-americana.

O projeto de lei se aplica amplamente a um setor que ele chama de “bens virtuais”, e agora só precisa da assinatura do Presidente antes de se tornar lei. Ele não faz do bitcoin ou de qualquer moeda criptográfica uma moeda de curso legal no país.

O projeto de lei encarrega o Poder Executivo de selecionar os órgãos governamentais para supervisionar o mercado. A expectativa é que o Banco Central do Brasil (BCB) seja o responsável quando o bitcoin for usado como pagamento, enquanto a comissão de valores mobiliários e câmbio (CVM) do país será o cão de guarda quando for usado como um ativo de investimento. Tanto o BCB quanto a CVM, juntamente com a Receita Federal (RFB), ajudaram os legisladores a elaborar a legislação de revisão.

Lar de uma vibrante economia de moedas criptográficas, o Brasil já viu por vezes mais cidadãos negociando moedas como bitcoin do que investindo na bolsa de valores. Agora, o país procura estabelecer o cenário para que isso se traduza em um uso mais cotidiano nas transações financeiras.

Mas nem tudo no texto é positivo para o desenvolvimento do mercado no país. Uma grande falha da votação de terça-feira foi a rejeição de uma cláusula que procurava cortar alguns impostos estaduais e federais sobre compras de máquinas de mineração de bitcoin. Embora o texto fosse bastante restritivo – o benefício só se aplicaria às operações que utilizam fontes renováveis de energia – aparentemente não foi suficiente para ser aprovado.

Outras disposições incluem a regulamentação de prestadores de serviços, como as trocas, que precisarão obedecer a regras específicas para operar no Brasil. O projeto de lei procura regulamentar o estabelecimento e a operação de prestadores de serviços Bitcoin no Brasil, definindo tais entidades como aquelas que fornecem comércio de moeda criptográfica, transferência, custódia, administração ou venda em nome de terceiros. Os prestadores de serviços de moeda criptográfica só poderão operar no país após autorização explícita do governo federal.

Uma regra procurou exigir que tais empresas separassem explicitamente seu patrimônio do capital de propriedade dos clientes – por exemplo, bitcoin custodiados para os usuários. A cláusula procurava evitar eventos como o recentemente visto com o caso da FTX, onde os fundos dos usuários eram misturados com os fundos da empresa, e ajudar na recuperação dos ativos dos usuários no caso de falência. Ela foi rejeitada na votação de terça-feira.

Créditos:  BitcoinMagazineFlickr.