Google irá desativar contas inativas nesta sexta-feira. Verifique se a sua será afetada.

A partir desta sexta-feira (1), o Google iniciará o processo de desativação de algumas contas antigas, abrangendo dados do Gmail, Google Fotos, Google Drive e todos os arquivos associados aos e-mails de usuários com contas Google inativas. Conforme a Política de Contas da empresa, consideram-se inativas aquelas contas que não foram utilizadas nos últimos dois anos, tornando-as mais suscetíveis a possíveis danos. A medida tem como objetivo reforçar a segurança dos usuários e protegê-los contra ameaças como spam, phishing e hacking. Inicialmente, a ação visa eliminar contas criadas, mas nunca utilizadas. A seguir, saiba como verificar se sua conta está inativa e compreenda as medidas para preservá-la.

Quais são os critérios para uma conta do Google ser classificada como inativa?

Conforme as diretrizes da Política de Contas do Google, uma conta é classificada como inativa quando não é utilizada ao longo dos últimos dois anos. No entanto, é importante observar que essa política se aplica exclusivamente a contas pessoais; contas vinculadas a instituições de ensino, empresas ou outras organizações não serão excluídas. É relevante destacar que, antes de proceder com a remoção de uma conta inativa, o Google enviará múltiplas notificações por e-mail, direcionadas tanto à conta Google quanto ao endereço de e-mail de recuperação, a fim de alertar o usuário sobre a iminente exclusão.

Qual é o motivo por trás da exclusão de contas inativas pelo Google?

Conforme a explicação do Google, a eliminação de contas inativas, juntamente com seus conteúdos, é uma medida destinada a resguardar os usuários contra ameaças à segurança digital. Isso ocorre devido ao fato de que perfis não utilizados apresentam maior propensão a receber spam, ser alvo de golpes de phishing ou sofrer roubo de dados, uma vez que frequentemente não seguem os padrões de segurança mais recentes. A empresa destaca que essas contas inativas não recebem supervisão, possuem senhas simples, antigas ou reutilizadas, e não contam com autenticação de dois fatores, tornando-as mais suscetíveis a fraudes e danos provocados por indivíduos mal-intencionados.

Como preservar uma conta do Google que está inativa?

Para reativar uma conta do Google que está inativa, é suficiente realizar alguma ação na plataforma, como:

  • Efetuar o login na conta;
  • Ler ou enviar um e-mail;
  • Utilizar o Google Drive;
  • Assistir a um vídeo no YouTube;
  • Baixar um aplicativo na Google Play Store;
  • Realizar uma pesquisa no Google;
  • Fazer o login com a conta do Google para acessar um aplicativo ou serviço.

Além disso, é crucial ter em mente que a atividade é avaliada individualmente para cada conta, não levando em consideração o dispositivo específico. Portanto, é possível realizar ações em qualquer aparelho conectado à Conta Google. No caso de existirem várias contas no mesmo dispositivo, é recomendável verificar se cada uma delas foi utilizada nos últimos dois anos para evitar a exclusão.

Como preservar os arquivos de uma conta do Google que está inativa?

Aqueles que buscam preservar os arquivos de uma conta do Google que está inativa antes da exclusão definitiva têm a opção de utilizar o Google Takeout. Por meio desse serviço, é viável exportar uma cópia do conteúdo da conta do Google para criar um backup ou transferi-lo para outros serviços, como OneDrive ou Dropbox. Adicionalmente, o Google Takeout concede ao usuário a capacidade de escolher quais arquivos deseja preservar, permitindo o download de todos os dados ou a seleção de informações específicas de serviços como Google Drive e Gmail.

Créditos: Google.

Deputados aprovam Projeto de Lei que cria imposto para Bitcoin e criptomoedas

A Câmara dos Deputados aprovou em sessão deliberativa do Plenário desta quarta, 25, o texto-base do Projeto de Lei 4173/23, do Poder Executivo, que institui a tributação de investimentos de pessoas físicas no exterior e a antecipação de imposto em fundos fechados no Brasil, incluindo Bitcoin e criptomoedas.

Agora, o texto aprovado segue para votação no Senado, onde pode sofrer modificações.

Aprovada a Redação Final assinada pelo Relator, Dep. Pedro Paulo (PSD-RJ). A Matéria vai ao Senado Federal (PL 4.173-A/2023).”, destaca a publicação da Câmara

O projeto de Lei 4173/2023, protocolado pelo Governo Federal, prevê a cobrança de um imposto de até 22,5% de quem têm criptomoedas em exchanges situadas fora do Brasil, como Coinbase, Binance, Bitget, Gate.io e outras.

Durante a tramitação do projeto foi protocolada a Emenda nº 14 alterando o § 1º, de modo a excluir os criptoativos da definição de aplicações financeiras no exterior sujeitas à tributação na forma do seu art. 2º. A emenda, porém, foi rejeitada pelo relator, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ).

Conforme o projeto, a tributação dos investimentos ocorrerá sobre rendimentos de aplicações financeiras, lucros e dividendos de entidades controladas no exterior (offshores) e trusts, incluindo criptomoedas.

Na proposta atual qualquer usuário que tiver criptomoedas avaliadas em mais de R$ 6 mil, em empresas no exterior, como Binance, Bitget, Gate.io. Crypto.com, Coinbase, Bitfinex, OKX, Crypto.com, Bybit, e outras deve pagar imposto de até 22,5%.

Segundo o texto aprovado, o novo imposto tem potencial de arrecadação da ordem de R$ 7,05 bilhões em 2024, próximo a R$ 6,75 bilhões em 2025 e R$ 7,13 bilhões para 2026.

A nova regra aplica-se aos resultados apurados pelas entidades controladas a partir de 1º de janeiro de 2024. Os resultados acumulados pelas entidades no exterior até 31 de dezembro de 2023, antes da entrada da nova regra de tributação, serão tributados somente no momento da efetiva disponibilização para a pessoa física.

Conforme o Projeto de Lei aprovado:

1º Os rendimentos de que trata o caput ficarão sujeitos à incidência do IRPF, no ajuste anual, pelas seguintes alíquotas, hipótese em que não será aplicada nenhuma dedução da base de cálculo:
I – zero por cento sobre a parcela anual dos rendimentos que não ultrapassar R$ 6.000,00 (seis mil reais);
II – quinze por cento sobre a parcela anual dos rendimentos que exceder a R$ 6.000,00 (seis mil reais) e não ultrapassar R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais); e
III – vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento sobre a parcela anual dos rendimentos que ultrapassar R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).

Neste caso, os contribuintes terão a opção de atualizarem o valor de seus bens e direitos no exterior para o valor de mercado em 31 de dezembro de 2023, tributando a diferença para o custo de aquisição pela alíquota definitiva de 10% (dez por cento).

Conforme a proposta, a pessoa física com renda no exterior de até R$ 6 mil por ano estará sujeita à alíquota de 0% do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). A renda entre R$ 6 mil e R$ 50 mil por ano ficará sujeita à tributação pela alíquota de 15% do IRPF, enquanto a renda superior a R$ 50 mil ficará sujeita à alíquota de 22,5%.

“Art. 44. As empresas que operarem no país, com ativos virtuais, independentemente de seu domicílio, ficam obrigadas a fornecer informações periódicas de suas atividades e de seus clientes à Receita Federal do Brasil (RFB) e ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF)”.

Não ao imposto

A ABCripto, Associação Brasileira de Criptoeconomia já destacou que a proposta de criação de um novo imposto para as criptomoedas no Brasil é ilegal.

“A inserção dos criptoativos, de maneira indiscriminada, na categoria de aplicações financeiras é uma questão controversa, imprópria, ilegal e potencialmente inconstitucional”, ressalta Daniel Paiva, sócios do VDV Advogados.

Segundo o especialista, os criptoativos não podem ser tratados de forma ampla e indiscriminada como aplicações financeiras tradicionais, e é essencial adaptá-los à realidade atual, respeitando as peculiaridades e garantindo um ambiente jurídico seguro e coerente.

“As carteiras digitais são essenciais para o funcionamento e gestão dos criptoativos, mas não são aplicações financeiras. São ferramentas ou infraestruturas que permitem o armazenamento das chaves privadas e a transação de criptoativos. Enquadrá-las como aplicações financeiras é uma simplificação excessiva e imprecisa da sua verdadeira função e natureza”, explica Paiva.

Para o advogado, enquanto aplicações tradicionais possuem relações claras com terceiros – como a relação entre um investidor -, as carteiras digitais servem como meio para os usuários gerenciarem seus próprios ativos.

Confira a votação

Créditos: CoinTelegraph.

Javier Milei, candidato pró-Bitcoin, vai ao segundo turno nas eleições presidências na Argentina

A Argentina escolherá entre o atual ministro das Finanças, Sergio Massa, e o autodenominado anarcocapitalista Javier Milei nas eleições presidenciais do próximo mês.

Em um resultado surpreendente na votação do primeiro turno de domingo, Milei, com 30% das intenções de voto, terminou em segundo lugar, contra 37% de Massa. Milei era considerado o favorito depois de vencer as primárias de agosto.

Milei já demonstrou apoio ao bitcoin, afirmando que ele “representa o retorno do dinheiro ao seu criador original, o setor privado”. Milei também defendeu a extinção do banco central da Argentina, chamando-o de “golpe”.

Ao contrário do presidente de El Salvador, Nayib Bukele, que liderou os esforços para tornar o bitcoin moeda legal naquele país, Milei pediu uma “dolarização” da economia argentina, onde a taxa de inflação anual atingiu recentemente 124,4%. No entanto, segundo analistas do Barclays, o consenso para uma proposta de dolarização não parece ser tão forte.

Massa é contra dolarizar a economia e já disse que quer lançar uma moeda digital do banco central (CBDC) para ajudar na crise inflacionária da Argentina.

O segundo turno da eleição ocorrerá em 19 de novembro de 2023, com os dois candidatos buscando desviar o apoio da terceira colocada de ontem, Patricia Bullrich, que obteve cerca de 24% dos votos.

Créditos: CoinDesk.

Elon Musk, Mark Zuckerberg e Sam Altman falam sobre registros de IA em Washington

Os principais executivos de algumas das maiores empresas de tecnologia e web do mundo concluíram uma reunião a portas fechadas com legisladores dos EUA em Washington DC, onde alegadamente discutiram a tecnologia de IA e potenciais abordagens à regulamentação.

O “AI Insight Forum” do Senado em 13 de setembro foi organizado pelo líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, e contou com a presença de 22 titãs da tecnologia, incluindo o proprietário do X (Twitter), Elon Musk, Sundar Pichai do Google, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, Sam Altman da OpenAI e o fundador da Microsoft. Bill Gates, de acordo com o The New York Times.

Musk supostamente alertou sobre os riscos existenciais da IA exclamando “Se alguém nos eliminar como civilização, todas as apostas serão canceladas”, antes de acrescentar:

“Se você tiver uma IA excepcionalmente inteligente, o Partido Comunista não estará mais no comando da China.”

Em declarações à CNBC após o evento, disse que é essencial ter um “árbitro” para a IA, o que implica que esta precisa de ser regulamentada. Musk acrescentou que a reunião “pode ficar na história como sendo muito importante para o futuro da civilização”.

Quando questionado sobre a regulamentação da IA, ele disse que quase todos os presentes concordaram que isso precisa acontecer.

O CEO do Google, Sundar Pichai, teria dito que a IA poderia ajudar a resolver grandes problemas, acrescentando que o governo precisa equilibrar o “lado da inovação e construir as salvaguardas certas”.

“Com o tempo, a IA será a maior mudança tecnológica que veremos em nossas vidas. É maior do que a mudança da computação desktop para a móvel e pode ser maior do que a própria Internet.”

Zuckerberg, da Meta, defendeu a IA de código aberto, afirmando: “O código aberto democratiza o acesso a essas ferramentas e isso ajuda a nivelar o campo de atuação e a promover a inovação para pessoas e empresas”.

Meta e Microsoft recentemente se uniram para lançar o Llama 2, um grande modelo de linguagem de código aberto da Meta que será apresentado no Windows da Microsoft e na plataforma de computação em nuvem Azure.

Gates, da Microsoft, levantou preocupações sobre os riscos de segurança, defendendo que o governo e o setor privado trabalhem juntos para minimizá-los.

Enquanto isso, Altman, CEO da OpenAI – a empresa que criou o ChatGPT, que provavelmente deu início ao frenesi da IA ​​no final de 2022 – classificou a reunião como um momento sem precedentes, acrescentando:

“Acho que esta será uma ferramenta que capacitará a humanidade em um grau que nem podemos imaginar”,

Durante a reunião, Altman disse acreditar que os legisladores querem “fazer a coisa certa” e ficou impressionado com a velocidade com que o governo quis criar regras em torno da tecnologia.

Espera-se que a Casa Branca divulgue uma ordem executiva sobre IA este ano, enquanto o Congresso também está considerando legislação sobre IA.

O fórum a portas fechadas foi o primeiro de uma série, mas o senador Chuck Schumer disse que as futuras reuniões provavelmente serão públicas.

“Esta é a questão mais difícil que o Congresso enfrenta porque a IA é muito complexa e técnica”, disse Schumer.

Créditos: Cointelegraph e Canva.

Comissão do Senado Brasileiro analisará projeto de IA em 120 dias

Acompanhando a onda de atenção regulatória à inteligência artificial (IA), o Brasil obtém seu plano de trabalho para discutir, analisar e, se necessário, alterar o projeto de lei sobre regulamentação da IA.

Em 12 de setembro, a Comissão Temporária Interna de Inteligência Artificial (CTIA) do Senado local votou publicamente a favor de seu próprio plano de trabalho para analisar o Projeto de Lei do Senado nº 2.338, que regulamenta a IA. De acordo com o plano de trabalho, a Comissão realizará uma série de 15 sessões, incluindo audiências públicas, durante os próximos 90 dias. Em 120 dias, deverá fazer uma avaliação complexa do documento.

projeto de lei, que visa a “proteção dos direitos e liberdades fundamentais, a valorização do trabalho e da dignidade da pessoa humana e a inovação tecnológica representada pela inteligência artificial”, foi apresentado pelo senador Rodrigo Pacheco em dezembro de 2022. Segundo o texto do Plano de trabalho, o projeto de lei “é uma proposta complexa que exige um esforço analítico cuidadoso, com vistas a garantir o bem-estar do povo brasileiro, assegurando o crescimento econômico e social”.

Durante a discussão da votação, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), vice-presidente da Comissão, compartilhou sua preocupação com o “princípio da precaução”, incluído no projeto. Na sua opinião, esse princípio poderia resultar em restrições às tecnologias e em desvantagem para o Brasil no desenvolvimento da IA.

O tema da regulamentação da IA ​​permanece no centro da atenção do público este ano. Em 13 de Setembro, os principais executivos de algumas das maiores empresas mundiais de tecnologia e web concluíram uma reunião a portas fechadas com legisladores dos EUA em Washington DC para discutir as potenciais abordagens à regulamentação.

O “AI Insight Forum” do Senado em 13 de setembro foi organizado pelo líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, e contou com a presença de 22 titãs da tecnologia, incluindo o proprietário do X (Twitter), Elon Musk, Sundar Pichai do Google, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, Sam Altman da OpenAI e o fundador da Microsoft. Bill Gates.

Créditos: Cointelegraph e Canva.

Entrevista de Javier Milei com Tucker Carlson atinge audiência recorde

O candidato presidencial argentino Javier Milei criticou o socialismo e elogiou Donald Trump numa entrevista ao apresentador norte-americano Tucker Carlson, que sublinhou como a atenção global está centrada na Argentina desde que Milei emergiu como o favorito na corrida presidencial do país.

Na entrevista publicada quinta-feira na página de Carlson no X, anteriormente conhecida como Twitter, a autodenominada “anarco capitalista” Milei caracterizou as campanhas para legalizar o aborto e para impor restrições às economias sobre as alterações climáticas como sendo parte de uma “agenda socialista”.

Carlson, que foi demitido da Fox News no início deste ano, viajou para a Argentina para entrevistar Milei, que abalou o establishment político argentino ao receber o maior número de votos nas primárias de agosto, que servem como uma enorme pesquisa de preferências dos eleitores antes das eleições de outubro.

Durante a entrevista, Milei elogiou o ex-presidente dos EUA, Trump, e apelou-lhe para “continuar com a sua luta contra o socialismo, porque ele é um dos poucos que compreendeu plenamente que a batalha é contra o socialismo, que a batalha é contra os estatistas”.

Milei, que é legisladora na Câmara dos Deputados da Argentina desde 2021, também caracterizou o movimento em torno das mudanças climáticas como parte da “agenda socialista”. Milei prosseguiu dizendo que “o mundo experimentou outros picos de altas temperaturas como os que estamos enfrentando atualmente”, acrescentando que “é um comportamento cíclico”.

O aborto, acrescentou, é “um lado muito mais sombrio” dessa mesma agenda porque “como consequência dos danos causados ​​pelos seres humanos ao planeta, eles defendem o assassinato de pessoas no ventre da mãe”. A Argentina legalizou o aborto em 2020.

Carlson foi demitido da Fox News no início deste ano, depois que a rede concordou em pagar mais de US$ 787 milhões para resolver um processo com a Dominion Voting Systems por veicular falsas alegações sobre a eleição presidencial dos EUA em 2020.

A entrevista de Carlson com Milei ocorre logo depois que o ex-apresentador da Fox News entrevistou o primeiro-ministro nacionalista húngaro, Viktor Orbán, que também elogiou Trump durante a reunião.

Carlson postou uma introdução à entrevista de Milei resumindo a delicada situação econômica da Argentina, incluindo uma cena em que ele vai a uma casa de câmbio ilegal e troca US$ 100 para ilustrar a desvalorização do peso argentino.

Carlson foi filmado recebendo pilhas de notas de 100 pesos em um momento em que a taxa de câmbio não oficial gira em torno de 720 pesos por dólar americano (a Argentina também tem notas de 500, 1.000 e 2.000 pesos). O acesso ao mercado cambial oficial é severamente limitado, pelo que as taxas paralelas floresceram.

Carlson caracterizou a Argentina como um alerta para o resto do mundo, considerando que o país já está a passar por uma “hiperinflação e uma política monetária imprudente” que “poderá em breve devastar a economia global”.

A Argentina regista uma inflação anual superior a 100%, mas ainda não atingiu níveis de hiperinflação.

O empresário bilionário Elon Musk, dono da X, comentou a postagem de Carlson, dizendo: “Os gastos excessivos do governo, que são a causa fundamental da inflação, destruíram inúmeros países”.

Durante a entrevista, Milei também criticou duramente o Papa Francisco argentino, dizendo que ele “tem afinidade com comunistas assassinos” alegando que apoia “ditadores” como os presidentes de Cuba e da Venezuela. “Isso quer dizer que ele está do lado de ditaduras sangrentas”, disse Milei. Milei insultou o papa no passado, gerando protestos de padres na Argentina.

Milei disse ainda que como presidente não faria “negócios com a China” nem “qualquer comunista” e que quer ser um “farol moral para o continente”.

Créditos: ABCnews e Canva.

Alexandre de Moares publica edital convidando “hackers” para teste nas Urnas Eletrônicas

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, anunciou na última quinta-feira (dia 24) a abertura de inscrições para participar do teste de segurança pública de urnas eletrônicas e sistemas eleitorais.

“Qualquer brasileiro pode participar tanto individualmente quanto em grupo de até cinco pessoas”

“Neste momento é importante que todos os especialistas em tecnologia, os chamados ‘Hackers do Bem’

Disse Alexandre de Moraes, que complementou;

“Que possam testar as cédulas e os sistemas eleitorais, verificar a segurança, tentar encontrar quaisquer vulnerabilidades, para que possamos sempre melhorar a segurança das urnas”

O objetivo é testar e dar aos especialistas a oportunidade de analisar os sistemas que serão aplicados nas eleições e identificar quaisquer deficiências que possam ser corrigidas antes das eleições. Este ano, o evento de segurança pública acontecerá de 27 de novembro a 1º de dezembro, na sede do TSE. Esta será a sétima edição do evento. Você pode se inscrever no site da bolsa de Valores de Tóquio na internet.

O teste permite que os participantes avaliem sistemas usados ​​para criar mídia eleitoral, votar, verificar, transmitir e receber arquivos, incluindo hardware de urna eletrônica, seu software embarcado e sistemas de suporte ao processo de verificação em software empresarial.

Leia na íntegra o edital de convocação do TPS 2023. (Clique Aqui)
Créditos: Revista Oeste e Canva.

Elon Musk elogia candidato presidencial republicano pró-cripto Vivek Ramaswamy

O presidente e diretor de tecnologia do X (anteriormente Twitter), Elon Musk, elogiou Vivek Ramaswamy, o jovem e emergente candidato presidencial republicano dos Estados Unidos.

Musk respondeu a um trecho da entrevista de Ramaswamy no podcast Tucker on Twitter de Tucker Carlson, dizendo:

“Ele é um candidato muito promissor”.

Reconhecido por suas opiniões sinceras sobre finanças digitais e criptomoedas, Ramaswamy pressionou por um ambiente criptográfico mais forte nos Estados Unidos. Na conferência Bitcoin 2023 em Miami, ele revelou que sua campanha receberia Bitcoin (BTC) contribuições, tornando-o o segundo candidato presidencial na corrida eleitoral de 2024 nos EUA para endossar o BTC.

Durante o evento, Ramaswamy revelou um código QR que levava os participantes a um portal de doações que oferecia vários meios de contribuição. Para contribuições dentro do limite de $ 6.600, os doadores qualificados receberiam um token exclusivo não fungível. A escolha de Ramaswamy reflete Robert F. Kennedy Jr., que se tornou o primeiro candidato presidencial dos EUA a aceitar doações de Bitcoin, ressaltando a crescente importância e impacto das criptomoedas na formação do cenário financeiro à frente.

A popularidade crescente de Ramaswamy o aproximou do colega republicano Ron DeSantis, o governador da Flórida amigo do Bitcoin.

No entanto, o empreendimento de Ramaswamy na política não é isento de obstáculos. Atualmente, ele enfrenta dois processos de ex-funcionários da Strive Asset Management, empresa que ele fundou. Os funcionários alegam que foram coagidos a violar os regulamentos de valores mobiliários enquanto trabalhavam na empresa.

Créditos: Cointelegraph e Canva.

Bitcoin atinge máxima histórica na Argentina durante eleição presidencial

O Bitcoin atingiu seu preço mais alto de todos os tempos em termos de pesos argentinos, superando 8,4 milhões de ARS por um BTC no fim de semana.

Bitcoin dispara na Argentina

Além disso, os preços do BTC na Argentina subiram 188% desde o início do ano. Comparativamente, os preços spot globais em USD ganharam cerca de 78% no mesmo período.

A Argentina está sofrendo níveis épicos de inflação, que dispararam 63% nos últimos 12 meses, para 116%, de acordo com a Trading Economics.

Além disso, essa inflação monumental abriu caminho para uma grande reviravolta presidencial. O outsider de extrema-direita Javier Milei obteve uma vitória surpreendente nas eleições primárias de 13 de agosto.

O economista libertário teve 30,5% dos votos, muito acima do previsto, segundo relatos. O principal bloco de oposição conservadora, “Juntos pela Mudança”, ficou atrás por 28%, e a coalizão governista peronista ficou em terceiro lugar, com 27%.

Milei disse,

“Uma Argentina diferente é impossível com as mesmas coisas antigas que sempre falharam.”

A população está cada vez mais descontente com a inflação incapacitante e a crise do custo de vida. No início deste ano, Milei opinou: “Obviamente, à medida que a inflação sobe, mais pessoas pretendem votar em mim”.

Milei se apresenta como um salvador em uma “revolução moral” e é popular com quase 40% da população na pobreza.

O economista libertário propôs trocar o peso argentino pelo dólar americano como moeda nacional e cortar os gastos do governo. No entanto, ele ainda não mencionou se juntar a El Salvador na adoção do Bitcoin.

As eleições presidenciais gerais da Argentina serão realizadas em 22 de outubro. Para ganhar a presidência, um candidato precisa garantir pelo menos 45% dos votos. Caso contrário, a votação final ocorrerá em um segundo turno em novembro.

Um candidato pró-Bitcoin

Milei é um autointitulado anarcocapitalista pró-Bitcoin que pediu que o banco central da Argentina fosse abolido, rotulando-o de golpe.

“O Banco Central é uma farsa, um mecanismo pelo qual os políticos enganam as pessoas de bem com impostos inflacionários”, argumentou anteriormente.

Milei também comentou sobre o Bitcoin, afirmando que ele “representa o retorno do dinheiro ao seu criador original, o setor privado”.

O ex-presidente conservador Mauricio Macri comentou:

“O crescimento da Milei é uma surpresa. Isso fala da raiva das pessoas com a política.”

Créditos: BeInCrypto.

Candidato libertário Javier Milei vence eleições primárias na Argentina

O triunfo de Javier Milei nas eleições primárias da Argentina, com 30,06% dos votos, provocou ondas de choque no cenário político, marcando uma mudança significativa na dinâmica política do país. Conhecido por suas visões libertárias e fortes críticas ao Banco Central, a vitória de Milei é vista como um reflexo do descontentamento social e um apelo por mudanças.

Os resultados eleitorais viram o partido político ‘Juntos por el Cambio’ em segundo lugar, com 28,26%, dividido entre Patricia Bullrich (17%) e Horacio Rodriguez Larreta (11,26%). Em terceiro lugar ficou ‘Unión por la Patria’, dividido entre Sergio Massa (21,39%) e Juan Grabois (5,86%).

O triunfo de Milei também representa um voto de protesto, refletindo a insatisfação social com a atual liderança política. A baixa participação nas eleições, com apenas 69% do eleitorado votando, a menor em eleições presidenciais desde 1983, acentua ainda mais a reprovação social em relação ao governo e à oposição.

A posição de Milei sobre criptomoedas, particularmente Bitcoin, tem sido um aspecto notável de sua persona política. Ele expressou fortes críticas ao Banco Central da Argentina, chamando-o de golpe, e se referiu ao Bitcoin como um sistema que devolve dinheiro ao seu criador original, o setor privado.

Milei afirmou que o Bitcoin está em posição de competir com outras moedas e representa uma reação natural contra a fraude dos bancos centrais, um sentimento ecoado em toda a comunidade Bitcoin.

Suas visões econômicas, incluindo sua posição sobre criptomoedas, ressoam com um segmento da população frustrado com altas taxas de inflação, instabilidade econômica e corrupção política. Seu apelo pela eliminação do Banco Central e seu apoio ao Bitcoin como uma ferramenta que pode competir com outras moedas se alinha com sua filosofia libertária mais ampla.

No entanto, a abordagem de Milei às criptomoedas tem nuances. Embora tenha uma atitude favorável às criptomoedas, ele não defendeu o uso do Bitcoin como moeda legal na Argentina, ao contrário de El Salvador. Em vez de defender o uso do Bitcoin como moeda legal, ele propôs a ideia de converter a economia para o dólar americano, especialmente à luz da atual luta da Argentina contra a inflação, que atingiu uma taxa percentual de três dígitos.

Milei esteve envolvido em polêmicas relacionadas a investimentos em criptomoedas, como recomendar o investimento em CoinX, que mais tarde se revelou um esquema de pirâmide.

A vitória de Milei é vista como uma surpresa, já que ele conseguiu resultados que nem as pesquisas nem as eleições provinciais anteriores previam. Ele se tornou o candidato mais votado, posicionando o partido libertário como peça-chave na governança do país pelos próximos quatro anos. Se os números se repetirem em outubro, Milei estará em um segundo turno contra Patricia Bullrich, marcando uma mudança política significativa.

O resultado das eleições é uma manifestação de um movimento social mais amplo que busca mudanças profundas nos paradigmas que têm prevalecido na Argentina. Seja seu apelo pela eliminação do Banco Central, seu apoio ao Bitcoin ou suas visões libertárias gerais, Milei representa uma ruptura com o molde político tradicional.

As eleições presidenciais gerais da Argentina serão realizadas em 22 de outubro. Para ganhar a presidência, um candidato precisa garantir pelo menos 45% dos votos. Caso contrário, a votação final ocorrerá em um segundo turno em novembro.

Créditos: UnchainedCrypto.