A próxima moeda digital do Banco Central do Brasil, que deve ser lançada no próximo ano, será chamada de DREX, anunciou na segunda-feira, com o objetivo de usar a moeda para impulsionar os serviços financeiros.
O DREX usará tecnologia de contabilidade distribuída (DLT) para liquidar transações interbancárias de atacado, enquanto o acesso de varejo será baseado em depósitos bancários tokenizados.
Funcionários do banco central previram anteriormente que a adoção da moeda digital brasileira começaria no final de 2024, após a conclusão de sua fase de testes.
Mas Fábio Araujo, coordenador da iniciativa no banco, disse que greves de funcionários exigindo melhor progressão na carreira podem impactar o projeto.
Durante uma discussão ao vivo organizada pelo banco central, ele enfatizou que o desenvolvimento do DREX visa principalmente melhorar o acesso aos serviços financeiros no país.
“Ao possibilitar o acesso simples e confiável aos valores registrados por meio da tecnologia DLT, reduzimos custos e democratizamos o acesso aos serviços financeiros”
Afirmou Araujo e ele também destacou que os brasileiros já estão realizando pagamentos digitais extensivos por meio da plataforma de pagamento instantâneo Pix, lançada no final de 2021 e amplamente adotada.
Agora, a expectativa é que o DREX reforce os empréstimos, investimentos e serviços de seguros.
“Nosso objetivo é tornar esses produtos financeiros acessíveis ao público e aumentar a inclusão financeira no Brasil”
Acrescentou Araujo.
Créditos: Reuters e Canva.